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Mostrando postagens de julho, 2018

Metodismo latino-americano através de um olhar crítico

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As nuanças do metodismo têm sua origem já na mudança contínua de contexto: Inglaterra – Estados Unidos – América Latina. As mudanças e adaptações do metodismo têm relação com o diálogo que foi estabelecido com os diferentes pensamentos com que ele teve contato. Como exemplo, pode-se citar o diálogo com o evangelho social e posteriormente com a teologia latino-americana. Wesley e sua obra não foram muito conhecidos no contexto metodista norte-americano, salvo alguns sermões e poucos dados biográficos. Nesse sentido, houve certa controvérsia, sobretudo, no tocante aos principais conceitos do metodismo. Um deles diz respeito à questão da santidade bíblica. Aspectos da espiritualidade sofreram adaptações e foram adornados pelo puritanismo e pietismo. Houve pontos de discordância no que diz respeito à escravidão e ao episcopado, gerando discussões e culminando com na dissidência de grupos sob alegação de incoerência de determinadas posturas com os pressupostos da santidade bíblica wes

A cruz celta

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Provavelmente você já viu a cruz celta em algum lugar. Certamente em alguma igreja reformada. Mas o que pouca gente sabe é que sua origem não é cristã. A origem da cruz celta é a fusão do feminino (círculo) com o masculino (cruz) e remonta a tradição dos antigos celtas. Em tempos remotos se pensava a teologia como algo bem mais amplo ligado às atividades humanas como o erótico. Na Bíblia há vários textos de cunho erótico. De acordo com os estudiosos das culturas cananeias os altares levantados pelos patriarcas tinham sentidos totêmicos. Um deles é o altar erguido por Jacó em Betel. Além do local ser um conhecido santuário da fertilidade acreditava-se que o símbolo fálico fazia ligação entre o céu e a terra. A cruz celta resgata esse diálogo. Mostra masculino em relação com o feminino. Em qualquer dicionário consta que se trata de um símbolo pagão. Infelizmente a dogmatização da fé cristã decantou tudo que fugisse da ortodoxia conservadora não atentando para seu sentido

Além de uma eliminação: o futebol fora de campo

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O Brasil foi eliminado de mais uma copa do mundo. Na verdade não vinha jogando bem. Enfrentou equipes fracas e por isso venceu alguns jogos. A vitória às vezes camufla erros grotescos. Foi bem nas eliminatórias da América do Sul. O Brasil é um dos maiores países da América do Sul. Produz talentos no futebol a todo tempo. Difícil seria não se classificar. Trocou-se o técnico, mas manteve-se o mesmo padrão. Parece que há orquestração. Como disseram alguns comentaristas: um roteiro que necessita ser seguido. Taticamente os técnicos brasileiros são de medianos para ruins. Basta olhar para as melhores ligas do mundo e ver quantos técnicos brasileiros a integram e permanecem lá. Nenhum. A CBF paga o segundo maior salário do mundo, perdendo apenas para a Alemanha. Se estivesse interessada em uma inovação investiria em um técnico de ponta. Mas por que não o faz? Curioso, não é? Há muita coisa estranha que dá margem a especulações. A direção de CBF está envolvida em denuncias de