pensador solitário

A constituição brasileira garante a todas as pessoas o direito de crença e também de não crença. O fato de eu ter uma religião e praticá-la não obriga ninguém a fazer o mesmo. A pluralidade faz parte da sociedade.   O que é inadmissível é o Estado tolerar um poder paralelo que inclusive avilta os direitos humanos. Também é preocupante o silêncio das demais matrizes religiosas sobre a opressão sofrida pelos terreiros na Baixada Fluminense. Todos tem o direito de livre crença. Embora eu não seja adeptos aos cultos- afro entendo que essa religião precisa ser respeitada como as demais. O problema é quando fazemos vistas grossas aos problemas dos outros imaginando que nunca passaremos por eles. As notícias que são veiculadas é de que traficantes ligados a determinadas igrejas evangélicas (sim, é isso mesmo) estão ordenando o fechamento de terreiros. Há vários problemas imbricados nessa situação. O primeiro é o poder paralelo do tráfico, que é algo que necessita ser combatido e

Essa semana fui surpreendido com uma triste notícia. Algumas pessoas com certa influência nas mídias digitais resolveram aproveitar a “onda” de ódio e violência simbólica que o Brasil está inserido para desferir palavras acusatórias sobre a pessoa do pastor Ariovaldo Ramos. Segundo consta há denúncias de má administração e conflito pessoal com a pessoa de Ariovaldo. Curioso é notar que tais acusações se fazem por meio de pessoas que não concordam com a ideologia e posicionamento político do pastor Ariovaldo. De todas as pessoas relacionadas a Teologia da Missão Integral sem dúvidas Ariovaldo tem se destacado por conta de sua defesa das pautas sociais e progressistas. Mais que um teólogo o pastor se coloca cada vez mais como ativista social fazendo com que sua teologia ganhe cada vez mais contornos concretos e libertários. Talvez se defendesse o atual presidente e sua ideologia violenta não seria crucificado. Ariovaldo nunca chamaria Jair Bolsonaro para um culto em sua igr

Quando Deus (Javé) chama Abrão (Gn. 12,1-5) para fazer uma aliança com ele e sua descendência. Sem dúvidas Isaque está incluso. A propósito, Ismael foi um dos primeiros a serem circuncidados (Gn.17, 25). A aliança ( berit ) dizia respeito a um trato que envolvia ambas   as parte. No caso da aliança religiosa (ou espiritual) envolvia a fidelidade, do lado do povo e a proteção e bênção, do lado de Deus. Feita esse pequena descrição por que não pensar em uma aliança ampla como evoca Paulo em Gálatas? (Gl. 3,15-22). Muito se houve falar da aliança com Israel e há, inclusive, determinadas tendências que defendem certo lugar de destaque escatológico para Israel. Mas seria justo deixar de lado a aliança com Ismael? Muito se sabe sobre o avivamento árabe. Nos últimos anos, segundo algumas agencias missionárias tem havido conversão em massa de povos árabes ao cristianismo. O movimento é denominado nos seios cristãos como “igreja de milhares” e se estivermos nos últimos dias a profe