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Teologia Negra para o Brasil

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  A releitura de “Deus dos Oprimidos” de James Cone é algo que tem feito parte de meus exercícios de reflexão e meditação. Uma vez que se trata de um clássico da Teologia Negra e é uma obra que todo o teólogo deveria ler.    O que mais me chama atenção no texto de Cone é seu apelo para uma teologia contextual partindo de um ponto de vista específico: o lugar do negro. Os Estados Unidos institucionalizou  o racismo. Diferentemente do Brasil, que praticou a escravidão e o racismo (que perdura até os dias atuais) e que o nega pelo fato de o mesmo não ter sido institucionalizado.   Há outras diferenças entre os Estados Unidos e o Brasil. A colonização nos Estados Unido deu-se em sua maioria por meio dos protestantes e com isso foi sendo gerada uma tradição de igrejas negras. Os escravos e ex-escravos tinham essa tradição bem delimitada. No Brasil a tradição negra não foi desenvolvida dentro do cristianismo ficando a encargo das chamadas religiões de matriz afro fazê-lo.   Uma das coisas