A CONFERÊNCIA DO NORDESTE: MEMÓRIAS DE UM LAMPEJO DE ESPERANÇA




Contexto e antecedentes históricos

O Brasil

As duas grandes guerras mundiais, que ocorreram no início do século XX, dividiram o mundo em dois pólos: o capitalista (representado pelos Estados Unidos) e o comunista (representado pela União Soviética). A disputa ideológica entre liberalismo e comunismo, representada respectivamente por Estados Unidos e União Soviética,(DEBATE, 1992, p.14) fez com que o mundo oscilasse entre sonhos de revolução e desenvolvimento e o medo de que estas duas maiores potências entrassem em guerra. A chamada Guerra Fria.

Neste ínterim, o Brasil passa por profundas transformações. A industrialização do país, que contou com empréstimos estrangeiros, foi uma destas. Entre as décadas de 40 e 50 são criadas a CSN, o BNDE e o Plano de Metas do Presidente Juscelino Kubitschek que resultou na construção, em tempo record, da nova e moderna capital do país: Brasília. Na cultura, o movimento artístico do país vivia um momento único, em que se falava até em “hegemonia de esquerda” (SCHUWARZ, 1978). Gianfrancesco Guarnieri estréia no Teatro Arena a peça: Eles não usam Black-tie. Este seria o primeiro texto brasileiro a abordar a vida dos operários em greve. O CPC da UNE também surgiu como um importante meio de difusão cultural. Ele pretendia levar o teatro, o cinema, a literatura e a pintura às classes economicamente menos favorecidas.

Todavia, mesmo com o impulso dado pela revolução cubana, as aspirações revolucionárias suspiraram ante o dia 1º de abril de 1964 quando o Presidente João Goulart, que assumiu o cargo de presidente da república sob condições limitadas, foi deposto. Era o Golpe Militar de 1964 que acontecia na história. O Golpe Militar buscou silenciar todas as vozes consoantes as idéias comunistas ou que “cheirassem” a revolução. A sede da UNE, em 31 de março, foi metralhada e incendiada no dia seguinte. Com o Ato Institucional Nº 5, a censura ocupou-se em calar toda manifestação que fosse considerada subversiva. Alguns grupos, como foi o caso do Teatro Oficina, foram exilados do país ou perseguidos. “E a partir daí caiu o mundo em cima das pessoas”, afirma Milton Gonçalvez. “(...) a dramaturgia brasileira foi retrocedendo. Ela estava em plena produção e de repente tudo foi proibido, censurado, nada mais podia ser montado”, (CAROS AMIGOS, 2002, p.30) relembra Renato Borghi.

Sendo o debate entre comunismo e liberalismo tão presente na sociedade brasileira, seria impossível que as Igrejas ficassem fora dele. Mas como ela fez parte dele? O cristianismo, de forma mundial, tinha diante de si novos questionamentos. Qual foi a sua reação? Como se comportaram as denominações não-católicas durante esses efervescentes anos?

O movimento ecumênico

O movimento ecumênico em terras latino-americanas teve seu mais expressivo início no ano de 1916, na Conferência do Panamá cuja intenção era a “articulação dos evangélicos e uma reflexão sobre as práticas evangelísticas”. (DEBATE, 1992, p.7) Destaque para a presença de Erasmo Braga, pastor presbiteriano, que por sua militância na estruturação do movimento ecumênico em terras latinas, ficou conhecido como Profeta da Unidade (DEBATE, 1992, p.7).

Desta conferência, o Brasil colheu três principais frutos: A Comissão Brasileira de Cooperação (CBC), responsável pela produção/tradução de livros e materiais que fomentavam a cultura cristã e também responsável pelo Centro Brasileiro de Publicidade (que oferecia à mídia dados confiáveis sobre a atuação dos cristãos não-católicos no país) (DEBATE, 1992, p.7).  O segundo fruto foi a União das Escolas Dominicais, organizada pelo CBC, que produzia publicações para as Igrejas na área da educação cristã. E o terceiro fruto foi a Federação das Igrejas Evangélicas do Brasil (1931) (DEBATE, 1992, p.9).

Estes três órgãos, no ano de 1934, juntaram-se e formaram a Confederação Evangélica Brasileira (CEB). Esta era dividida em departamentos e setores. Foi o setor de Responsabilidade Social da CEB o responsável pelas quatro grandes conferências, sendo a última a mais importante: 1962 – Cristo e o processo revolucionário brasileiro, a Conferência do Nordeste. Este seria o primeiro contato da Igreja com as ciências sociais (DEBATE, 1992, p.9). 

Este período de efervescente debate político teve dupla influência sobre o movimento ecumênico. Ao mesmo tempo em que fomentava o espírito revolucionário, despertava nas alas mais conservadoras da igreja o medo da infiltração comunista.

Chega o ano de 1964 e com ele o Golpe Militar. A CEB, como outras tantas organizações classificadas como subversivas, não foi poupada. Foi perseguida pela Ditadura, que tinha apoio da ala conservadora das igrejas e de dirigentes da própria CEB. Seu departamento histórico foi invadido pela polícia e integrantes do Setor foram presos pelo Deops através de denúncias feitas pelos seus “colegas” pastores.

Sofrendo censura e repressão externa e interna, os funcionários da CEB foram tomados de medo e aos poucos a confederação morreu por inanição. Não havia quorum suficiente para convocar uma assembléia de dissolução da entidade. Sob a dura égide dos militares, a voz da CEB se calava (DEBATE, 1992, p.9).

Mesmo com a perseguição causada pela Ditadura Militar, a última conferência promovida pela CEB – a Conferência do Nordeste – estabeleceu pontes e gerou reflexões que mudariam completamente o teor das discussões sobre missão e ecumenismo. Uma recuperação histórica do que foi a Conferência do Nordeste é o próximo assunto a ser tratado.

Memórias da Conferência do Nordeste

A Conferência do Nordeste foi promovida pelo Setor de Responsabilidade Social da Igreja da Confederação Evangélica do Brasil, no período de 22 á 29 de julho de 1962, no Recife. Ela foi e continua sendo um marco importante no que tange a participação da igreja na sociedade.

A conferência se constituiu no resultado de trabalhos e das reuniões de 1955, 57 e 60. Reuniões essas que apontavam para os novos rumos que a igreja deveria tomar: preocupar-se em fazer das atividades da igreja algo relevante para momento histórico, respondendo assim, de modo satisfatório ao peculiar momento histórico vivido pelo país com vistas ao futuro. Dessa forma, a Igreja estaria servindo ao propósito de inserir o Reino de Deus, através da construção de uma sociedade mais justa. 

A primeira Conferência teve como tema “A responsabilidade Social da Igreja”, em 1955. Ela teve por objetivo tratar de assuntos importantes para a sociedade brasileira à luz das escrituras. A segunda, em 1957, em Campinas/SP, tinha por tema “A Igreja e as Rápidas Transformações sociais do Brasil!”. O debate teológico, embora presente, não foi o foco das discussões. Nesta Conferência os assuntos giraram em torno das transformações sociais que aconteciam no país, dado que a base teológica já fora bem fundamentada na conferência anterior. Com isso, vemos que há uma continuidade no diálogo. Em cada conferência, a Igreja se auto-descobria e descobria o papel de sua missão e sua atuação na vida da sociedade. A terceira Conferência aconteceu em São Paulo em 1960, com o tema “A Presença da Igreja na Evolução da Nacionalidade”. Os fundamentos estavam lançados. Findava-se um ciclo; uma década de incerteza e esperanças. Esses eram os sentimentos dos protestantes da época (CEB, 1962, p.30). 

Reconhecendo a importância de todos os esforços dos anos anteriores e das conferências já mencionadas anteriormente, a quarta conferência foi realizada em 1962 no Recife – por isso, ficou conhecida como a Conferência do Nordeste – com o tema “Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro” (CEB, 1962, p.32), que atingiu repercussões inesperadas.

Na introdução do jornal Contexto pastoral, Carlos Cunha, secretário executivo da Conferência do Nordeste, pontua que a conferência, na verdade, foi o resultado de um processo que se iniciou na década de 1950. Tal processo tinha o intuito de estudar as relações da Igreja com a sociedade. Inicialmente as reflexões eram feitas a partir de bases bíblicas, porém paulatinamente as ciências sociais foram ganhando espaço nas reflexões, culminando na Conferência do Nordeste, que, segundo Cunha, foi a “primeira vez que as igrejas, de expressão evangélica, se aventuraram a escutar as vozes de cientistas sociais e lideranças populares não-evangélicas, na “cratera de um vulcão que era o Nordeste brasileiro” (DEBATE, 1992, p. 2).

O Nordeste brasileiro era a região mais pobre do país – e é até os dias de hoje. A região foi considerada como o lugar em que o escândalo da injustiça social reinante era mais visível.  A presença da igreja se fazia obrigatória e a Conferência do Nordeste, além de sinalizar tudo isso, ainda mostrava o Brasil além do eixo Rio - São Paulo (CEB, 1962, p.25). Por esses entre outros motivos, a capital nordestina, como sede da conferência, representa a melhor escolha. Na época, como mencionado por Almir Santos, foi chamada de “estopim da Revolução”. Santos menciona o comentário que um amigo fez a ele: “Reverendo, estamos fazendo pic-nic em cima de um vulcão”.

Pelos temas das conferências anteriores, percebe-se a preocupação de fazer da Igreja voz profética para sua geração. Entende-se como voz profética a capacidade de saber interpretar os sinais dos tempos de modo a poder responder pontualmente as perguntas nascidas do cotidiano da vida humana (CEB, 1962, p.23). A Conferência do Nordeste era a continuação deste processo, deste “descobri-se” 

Igreja no mundo.

Mas falar sobre solidariedade, discutir a participação da Igreja não era o suficiente. Era preciso perguntar-se “o que Deus pensa disso?”. Mas até isso também já era conhecido. Precisava-se criar oportunidade para a aproximação entre essas discussões e a sociedade; entre a teoria e prática. De um lado, os pensadores, sociólogos, economistas, teólogos e políticos. Outrora separados entre seculares e religiosos, mas agora unidos graças a Conferência do Nordeste, e a iniciativa deles próprios. Do outro lado, o povo oprimido marginalizado tido como alvo da ação, motivadores da existência do primeiro grupo, como ressalta Waldo César, um dos organizadores da conferência:

Recife foi escolhido como local da Conferencia do nordeste por isso mesmo. Lá o contraste violento entre o Brasil arcaico e o Brasil novo dispensa levantamento de dados. Está na cara. Desde o aeroporto internacional, onde as crianças rondam a gente como se fossem moscas. Não se pode nem sentar num café ou bar do centro da cidade sem que o cortejo dessa elementar necessidade de comer não surja como espécie de invasão (CEB, 1962, p.25).

Esse encontro histórico – o diálogo possibilitado pela conferência entre os pensadores da sociedade fossem eles evangélicos ou não – englobava vários segmentos sociais em uma experiência nova que fazia da Conferência do Nordeste mais que charmosa. Fazia-a extremamente necessária, a mais comentada, polêmica e significativa de todas. Desde a escolha do tema as escolhas dos palestrantes – nem todos vinculados ao mundo eclesiástico – continham um ar de pioneirismo e ousadia não vividos até então. Mesclava-se na dosagem certa –ainda hoje talvez haja quem considere um tanto salgada – a mensagem cristã e a realidade social brasileira naquele momento. 

Dentre os palestrantes encontrava-se o sociólogo Gilberto Freire, que tratou da temática da cultura. Sua conferência gerou descontentamento em alguns ouvintes alguns. Não faltou quem ficasse desgostoso com declaração sobre o lugar dos evangélicos na cultura brasileira:

O cristianismo evangélico no Brasil já esta na vez de se fazer sentir, como cristianismo por excelência bíblico, na cultura brasileira. É tempo do cristianismo evangélico ir além. Por que não temos ainda um escritor do porte de Euclides da Cunha, um poeta da grandeza de Manuel Bandeira, ou um compositor que seja outro Vila Lobos? também um cartunista ou um teatrólogo revolucionariamente evangélico (CEB, 1962, p.59).

Outro palestrante foi Celso Furtado, economista renomado que na ocasião falou sobre o “Nordeste no processo revolucionário brasileiro” (CEB, 1962, p.52). Outro nome importante foi o de Paulo Singer, também economista. O bispo da igreja Episcopal brasileira, Edmund Sherril, e o Rev. Curti Klemam, trouxeram para discussão a personalidade e história Dietrich Bonhoeffer, isso já no encerramento. Tudo isso regado a canções, orações e reflexões bíblicas. Outros Clérigos contribuíram grandemente como palestrantes e ouvintes.

Na platéia havia muita gente já era, que ainda seria e ainda hoje é de grande notoriedade. Destacam-se figuras como: o escritor Rubem Alves e o cartunista Claudius Ceccon. O governador do Estado de Pernambuco participou de algumas das reuniões e o até o então presidente João Goulart enviou um representante à Recife. 

Jornais em Recife e São Paulo noticiaram o evento, alguns com manchetes em primeira página. Mais de 16 denominações foram devidamente representadas “algo desta magnitude não acontece de improviso”. Com essas palavras Waldo César menciona o trabalho da comissão organizadora à qual trabalhara muito durante a conferência. Um grupo, porém já estava alojado em recife semanas antes do inicio da mesma, nisso fica evidente a preocupação dos idealizadores (CEB, 1962, p.39).

Este trabalho intenso do Setor de Responsabilidade Social da CEB resultou em muitos frutos. Todavia, o momento histórico que a América Latina vivia tornava perigoso o uso contínuo da palavra “revolução”, principalmente no país. Por isso é interessante recuperar a memória do que aconteceu após a Conferência do Nordeste. Recuperação que faremos agora.

O sonho que não morre com um golpe.

Raimundo César Barreto Júnior destaca em artigo na revista Ultimato (BARRETO JÚNIOR, 2008), que a Conferência do Nordeste foi um marco na história do protestantismo brasileiro. Além da importância que a conferência teve em si mesma, na concepção de Barreto Júnior os seus desdobramentos tiveram preponderante papel no surgimento do movimento Igreja e Sociedade na América Latina (ISAL). Ainda segundo Barreto Júnior, com o golpe militar de 1964, ocorreu o que ele denomina de dissipação dos movimentos. Muitos dos militantes passaram a fazer parte da igreja da diáspora – expressão utilizada por Richard Shaull e parafraseada por Barreto Júnior – migrando para diversos outros movimentos (principalmente ecumênicos) de oposição ao governo militar.

Celso de Carvalho e Nilza Valéria abordam a questão da dissipação dos movimentos evangélicos com ênfase na esfera social, e analisam a migração dos militantes, para outros movimentos sociais, ecumênicos e políticos de oposição à ditadura. Nomes como: Anivaldo Padilha, Waldo César, Percival de Souza entre outros são citados no artigo como pessoas que migraram para outras organizações. Os autores fazem isso com o intuito de mostrar que uma das estratégias do governo militar foi enfraquecer os movimentos em processo de consolidação. Eles são enfáticos ao afirmar que o movimento evangélico nunca teve tanta coesão como nesse período (CRAVALHO; VALÉRIA, 2010).

Carvalho e Valéria pontuam que o regime militar contou com a colaboração dos setores conservadores das igrejas, que no imbuídos do sentimento “nacionalista” e anti-subversivo, delataram muitos militantes. Um dos exemplos citados pelos autores e talvez um dos mais conhecidos é o de Waldo César. 

Devido a perseguição e extinção de alguns movimentos, César foi exonerado de suas funções nos organismos evangélicos em que participava. Com isso, ele migrou para o Centro Ecumênico de Informações (CEI – fundado em 1965) – uma associação em que católicas protestantes e intelectuais debatiam a sociedade brasileira. No período posterior foi preso duas vezes (1967 e 1968) por conta de sua militância. Dessa maneira entendemos que, tanto a criação do CEI e posteriormente da ISAL podem ser entendidas como influências (ou desdobramentos) da Conferência do Nordeste. 

José Bittencourt Filho também trata desse tema em seu artigo ao jornal Contexto Pastoral. O autor reforça a opinião de que um dos desdobramentos da Conferência do Nordeste foi a criação da ISAL. Bittencourt também é da opinião de que a diáspora eclesial promovida pelo regime militar fez fortalecer o movimento ecumênico. Os militantes que não foram mortos ou presos fortaleceram esse movimento. 

O remanescente alocou-se no movimento ecumênico e nas entidades, no plano nacional e continental. É oportuno lembrar que no período de ascenso dos regimes de segurança nacional, o movimento ecumênico contribuiu efetiva e decisivamente, na defesa dos direitos humanos, à época, violados com muita freqüência (DEBATE, 1992, p.20). 

Com isso podemos concluir os desdobramentos da Conferencia do Nordeste tiveram seus efeitos em organismos relacionados a reflexão de Igreja e Sociedade no Brasil e na América Latina e também nos organismos ecumênicos. Nessa breve abordagem citamos dois deles: CEI e ISAL, porém pontuaremos outros organismos que foram criados, sem, contudo, abordá-los de forma detalhada. São eles:

ISER – Instituto Superior de Religião. Criado em 1970.
CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço, com a participação das igrejas históricas do protestantismo e da Igreja Católica. Criada em 1973.
CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs. Criado em 1982.


BIBLIOGRAFIA

BARRETO JÚNIOR, César. A Conferência do Nordeste e o Movimento Igreja e Sociedade. Ultimato:on line, São Paulo, ed. 310, janeiro-fevereiro, 2008. Disponível em <http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/310/a-conferencia-do-nordeste-e-o-movimento-igreja-e-sociedade> . Acesso em : 09 outubro 2010.

BNDES. Livro comemorando 50 anos do banco. Disponível em: <<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro50anos/Livro_Anos_50.PDF>> Acesso em 10 de outubro de 2010

CAROS AMIGOS ESPECIAL: o golpe de 64. São Paulo, Editora Casa Amarela, n.19, out. 2008. 

CARVALHO, Celso de; VALÉRIA, Nilza. A fé debaixo dos coturnos. Eclésia: on line. Disponível em < http://www.eclesia.com.br/revistadet1.asp?cod_artigos=178> Acesso em 10 outubro 2010.

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL. Perfil. Disponível em: <<http://www.csn.com.br/portal/page?_pageid=456,170479&_dad=portal&_schema=PORTAL>> Acesso em: 30 de setembro de 2010.

CRISTO e o processo revolucionário brasileiro. Recife: Confederação Evangélica do Brasil, 1962. V. 1. 126 p. (Conferencia do Nordeste).

CRISTO e o processo revolucionário brasileiro. Recife: Confederação Evangélica do Brasil, 1962. V. 2. 126 p. (Conferencia do Nordeste).

DEBATE Suplemento do jornal Contexto Pastoral. Campinas: CEBEP/CEDI. n.8 junho de 1992. 

DEBATE Suplemento do jornal Contexto Pastoral. Campinas: CEBEP/CEDI. n.26 maio/junho de 1995.

SCHUWARZ, Roberto. Cultura e política.1978, in REVISTA CIVILIZACAO BRASILEIRA. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Mensal.

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